quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A manhã foi marcada pela continuidade dos trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos. Aos poucos os computadores têm vindo a ser reconfigurados e com a ajuda de algumas peças de um computador estragado, tudo indica que se conseguirá um computador extra a trabalhar.

As crianças adoraram a sala decorada com as suas mãos expostas na Escolinha… bem como estão a adorar a presença dos voluntários, sentando-se em cima dos mesmos, até não haver segmento corporal disponível (leia-se 4 ou 5 em cima de um voluntário).



Pela tarde fomos à IBIS, uma organização não governamental que ajuda no desenvolvimento comunitário. Esta organização dá formação através da elaboração de cursos. Um destes cursos, é o de alfaiate, onde as peças produzidas podem ser vendidas. O Rúben e a Halszka aproveitaram para fazer algumas encomendas, bem como o Gonçalo que aproveitando a oportunidade também tirou as suas medidas para uma camisa.


No regresso, vimos uma barragem que tem uma história muito interessante. Reza a lenda que vive uma cobra gigante, quando alguém atravessa a barragem esta cobra morde a sombra da pessoa, provocando a sua queda. Quando a pessoa cai para o lado cheio morre afogada, quando cai para o lado vazio morre devido à queda. O Rúben apressou-se então a nos revelar o segredo científico da barragem. Não passa tudo de álcool a mais!! Ficou marcado para um futuro próximo a nossa travessia na barragem, para comprovar o dito.


Pelo caminho fomos provando várias iguarias locais, badjyas, gulamodjamos, biscoitos e doce de coco. Tudo em pequenas quantidades ou não fossemos criar alguma reacção indesejada ao nosso organismo. Conseguimos também comprar leite condensado que nos permitiu fazer uma fabulosa mousse de toranja. Esta foi aprovadíssima pela comunidade, incluindo o Sr. Bispo. A contrapor a sobremesa do dia anterior (crumble de banana) que levou sal em vez de açúcar por engano… em que o primeiro a provar foi o Sr. Bispo (ups :X)

Entretanto, por volta das 17h fomos à missa celebrada pelo Pe. Juan aos jovens da comunidade. Tudo correu lindamente, até que uma comunidade de moscas decidiu participar, incluindo um besouro nunca visto (por nós mukunias claro). Este não era da simpatia da Marta e a fez fugir da missa em pânico quando este a sobrevoou. Depois lá ela teve coragem de voltar, para em seguida ser picada nas costas pelo besouro.
Finalizamos as nossas actividades com danças tradicionais madeirenses e cantigas portuguesas no salão com muitos jovens a dançar.

Gonçalo Aguiar

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