segunda-feira, 30 de julho de 2012

Marta
Formação Académica:

2003 – Licenciatura em Fisioterapia

2004 – Formação na área do Fitness

2011 – Mestrado em Actividade Física e Desporto

 Áreas de Interesse:

- Actividades na Natureza; Fotografia; Dança e Arte; Agricultura; …

O meu desejo de realizar voluntariado em Àfrica teve inicio em 1997. Em 2010 conheci a Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD), data na qual decidi concretizar o desejo de realizar este voluntariado.

Porquê voluntariado em África?
Sinto que em África os conhecimentos nas diversas áreas, que fui adquirindo ao longo da vida, serão importantes de partilha. Durante esta missão poderei apoiar outras pessoas como “Marta”, e não como “Marta Fisioterapeuta / Instrutora”. O rótulo colocado pela nossa sociedade não será relevante em África, estarei presente como “Marta”, ser humano que foi adquirindo conhecimentos em várias áreas de interesse e que foi construindo um conjunto de valores, que agora humildemente poderá partilhar entre indivíduos que não tiveram igual oportunidade de alcançar determinada informação e formação, ajudando-os no seu crescimento e desenvolvimento, e consequentemente na construção de uma sociedade mais consolidada nessa localidade.
Estando inserida numa sociedade onde os valores que me foram transmitidos nem sempre são praticados, levou-me a distanciar da componente espiritual e aproximar-me da material. Assim esta missão, que ALVD permite, desde o seu período de preparação tem me apoiado na reaproximação à componente espiritual e humana, que considero de extrema importância para me tornar num humano mais completo, e que me permite ser melhor cidadã, melhor profissional e melhor “pessoa”.
Ser voluntário é ter a capacidade de se descentralizar em prol do outro, em prol de uma acção. O desenvolvimento como voluntária e a aquisição das competências que o voluntariado permite, exige uma capacidade de concentração e desfoque das outras actividades da nossa vida, como quando estamos a realizar qualquer actividade. Ser voluntário não pode ser algo a realizar quando existe tempo livre, mas através da programação de um determinado tempo que decido dedicar a uma determinada acção sem um fim lucrativo. Assim considerei que em África conseguiria uma maior dedicação e foco, desconectando-me com maior facilidade de outras actividades que realizo diariamente, podendo assim neste período que decidi dedicar ao voluntariado (o das minhas férias) adquirir de melhor forma e mais rapidamente estas competências pretendidas.
Por fim, acredito que quanto maior for a diversidade de experiências vivenciadas e quanto mais vezes o ser humano sair da sua zona de conforto, dando o melhor de si com todo o seu coração, maior será a sua construção, crescimento e maturação. Assim acredito que África, especificamente o voluntariado no Alto de Molocué, em Moçambique, me ajudará a crescer, dada a sua realidade ambiental e cultural divergente.
           

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