sexta-feira, 27 de julho de 2012

Esta poesia  de Sophia de Mello Breyner Andresen traduz bem o vontade de ir e de ter o que partilhar depois da ida, na volta, no meu lugar de vida e com as pessoas de quem eu sou.
É isto que torna enorme a espectativa do que vou encontrar.


Feliz aquela que efabulou o romance
Depois de o ter vivido
A que lavrou a terra e construiu a casa
Mas fiel ao canto estridente das sereias
Amou a errância o caçador e a caçada
E sob o fulgor da noite constelada
À beira da tenda partilhou o vinho e a vida

1 comentário:

  1. Boa viagem, querida e que encontres tudo o que procuras numa errância solidária. Cá estarei a acompanhar a viagem. mts beijos. Guizi

    ResponderEliminar